A necessidade de diferenciação dos territórios tem sido acompanhada pela afirmação e pelo reconhecimento das suas particularidades intrínsecas, contexto em que as universidades e os seus bens patrimoniais ganhar um foco específico. Este destaque é devido a uma extens ão sucessiva da noção de Património Cultural, ou o que alguns autores designam como uma “tripla extensão conceptual”, simultaneamente tipológica, cronológica e geográfica.Pretende-se com este artigo entender como a classificação recente da “Universidade, Alta e Sofia” como Património Mundial, em Coimbra, poderá ser promotor do desenvolvimento económico da região centro de Portugal e da cidade de Coimbra. A função primária daquele ativo patrimonial ainda é a educação, havendo uma pressão acrescida sobre a sua gestão para se constituir como elemento central do ressurgimento da cidade como um destino cultural e turístico.Questiona-se que futuro tem o Património Cultural da cidade se a intenção é preservar a herança material e imaterial, e como esta ação convive com a visão das novas exigências recreativas e turísticas, considerados alicerces de um des envolvimento futuro. Procura-se ver como diferentes políticas, atitudes e visões influenciam e determinam a capacidade de identif icar e cativar os valores e as funções que derivam desses bens patrimoniais.https://doi.org/10.14195/0871-1623_35_3
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Ferreira, V., & Santos, N. (2016). Patrimónios de Coimbra – Univer(c)idade: património e desenvolvimento? Cadernos de Geografia, (35), 31–43. https://doi.org/10.14195/0871-1623_35_3
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