O presente trabalho consiste em apresentar informações sobre experimentações utilizando protocolos alternativos em animais com leishmaniose visceral canina (LVC). A eutanásia dos cães tem sido bastante criticada pelo fato de que não surte efeito de redução das taxas da doença e que o tratamento dos animais seria uma opção para o controle da LVC. A polêmica fez com que o governo federal brasileiro regulamentasse um medicamento veterinário importado para o tratamento dos cães, porém a dificuldade de acesso ao mesmo levou os veterinários às experimentações de protocolos de baixo custo que se mostrassem eficazes no combate à LVC. Alguns animais apresentaram respostas positivas às diferentes drogas com custo bem mais baixo do que o medicamento que foi legalizado pelo governo. Assim, por esse motivo, a pesquisa teve como objetivo, por meio de uma visão crítica, discutir e avaliar esses tratamentos utilizados para controlar a LVC. Os protocolos consistiram na administração do medicamento de uso humano (alopurinol), que mostrou ter função leishmaniostática aliada a outros compostos, como antimicrobianos, antiparasitários e antifúngicos. O presente estudo se dá por meio de uma revisão de literatura narrativa e os artigos selecionados abordaram o uso do alopurinol associado a outras drogas e seus efeitos para o controle da LVC. Os resultados encontrados mostram que esses tratamentos levaram à diminuição dos seguintes achados laboratoriais: sinais clínicos da doença, carga parasitária do animal e infectividade ao mosquito transmissor. Assim, conclui-se que esses protocolos alcançaram as expectativas de eficácia e segurança para combater a leishmaniose visceral canina.
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Siebra, T. C. M., & Lima, I. M. T. (2020). USO DO ALOPURINOL E ASSOCIAÇÕES COMO TRATAMENTO ALTERNATIVO PARA LEISHMANIOSE VISCERAL CANINA. Revista Expressão Católica Saúde, 5(2), 92. https://doi.org/10.25191/recs.v5i2.3992
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