Consumo de cafeína e de alimentos-fonte de cafeína e prematuridade: um estudo caso-controle

  • Souza R
  • Sichieri R
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Abstract

A cafeína (1,3,7-trimetilxantina) é um alcalóide que facilmente atravessa a barreira placentária podendo interferir no crescimento e desenvolvimento das células fetais e comprometer a oxigenação fetal. Considerando o amplo consumo de alimentos que contêm cafeína no Brasil, o objetivo do estudo foi avaliar a associação entre o consumo total de cafeína e de alimentos-fonte de cafeína com a prematuridade. Um estudo caso-controle de 140 casos (recém-nascidos com idade gestacional inferior a 37 semanas de gestação) e 162 controles (recém-nascidos com 37 semanas ou mais) avaliou o consumo de cafeína durante a gravidez. Para se medir o consumo utilizou-se um questionário de freqüência alimentar, semi-quantitativo, baseado nos seguintes alimentos: café, chá mate e chocolate em pó. O consumo total de cafeína e de alimentos-fonte de cafeína durante a gravidez não foram associados à prematuridade, com a maioria das mulheres tendo consumido menos que 300mg/dia. O consumo de cafeína observado no presente estudo não suporta recomendações contra o consumo de cafeína em gestantes brasileiras.Caffeine (1,3,7-trimethylxanthine) is an alkali that easily crosses the placental barrier and can interfere in the growth and development of fetal cells and compromise fetal oxygenation. Considering the widespread consumption of foods containing caffeine in Brazil, the aim of this study was to evaluate the association between total caffeine consumption (including its food sources) and prematurity. A case-control study of 140 cases (newborns with gestational age less than 37 weeks) and 162 controls (newborns with 37 weeks gestational age or greater) evaluated caffeine consumption during pregnancy. Intake measurement used a semi-quantitative food frequency questionnaire based on the following foods: coffee, tea, and powdered chocolate. Total caffeine consumption (including food sources) during pregnancy was not associated with prematurity, and most intakes were less than 300mg/ day. Caffeine consumption in the present study does not support guidelines against caffeine consumption by Brazilian pregnant women.

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Souza, R. A. G. de, & Sichieri, R. (2005). Consumo de cafeína e de alimentos-fonte de cafeína e prematuridade: um estudo caso-controle. Cadernos de Saúde Pública, 21(6), 1919–1928. https://doi.org/10.1590/s0102-311x2005000600042

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