O registro arqueológico consiste de vestígios materiais que foram produzidos e alterados a partir de diferentes fatores culturais e naturais que são chamados de processos de formação. Neste trabalho – a partir da análise de vasilhas cerâmicas arqueológicas dos Asurini do Xingu – pretendemos mostrar que a associação entre a etnoarqueologia e a conservação arqueológica ampliam as possibilidades dos arqueólogos de compreender esses processos de formação do registro arqueológico. Analisaremos os artefatos cerâmicos, procurando verificar em que medida as suas características físicas revelam as alterações provocadas pelo uso e pelos processos pós-deposicionais de biodegradação.
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Silva, F. A., & Lima, S. C. (2015). Etnoarqueologia, conservação arqueológica e a compreensão dos processos de formação do registro arqueológico na Amazônia. Revista de Arqueologia, 28(1), 123–142. https://doi.org/10.24885/sab.v28i1.419
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