Resultados: De 329 pacientes atendidos no Ambulatório de Glaucoma, 132 foram encaminhados ao ambulatório por suspeita de glaucoma (40,1%) e 197 como glaucoma diagnosticado (59,9%). Dos 132 suspeitos de glaucoma, 90 (68,2%) foram confirmados como tendo glaucoma e 42 (31,8%) encon-tram-se em acompanhamento. Dos 329 pacientes avaliados, 283 (86%) tinham glaucoma, 42 (12,8%) suspeita de glaucoma, 2 (0,6%) diagnóstico de glaucoma excluído e 2 (0,6%) hipertensão ocular. Dos 530 olhos glaucomatosos, havia 298 (56,2%) glaucomas primários de ângulo aberto, 108 (20,4%) glaucomas primários de ângulo estreito, 21 (4%) glaucomas pós-facectomia, 19 (3,6%) glaucomas congênitos e 16 (3%) glaucomas de pressão normal. A conduta terapêutica adotada foi inicialmente clínica em todos os casos. Após seguimento médio de 10,5 meses, 89 (16,8%) olhos necessitaram tratamento com laser: 72 (13,6%) iridotomias, 7 (1,3%) trabeculoplastias e 10 (1,9%) panfotocoagulações. Cento e setenta e cinco olhos (33%) foram submetidos a tratamento cirúrgico. Conclusão: O tipo mais freqüente de glaucoma observado foi o glaucoma primário de ângulo aberto, seguido por glaucoma primário de ângulo estreito. Glaucomas como o de pressão normal e o pseudo-exfoliativo foram pouco freqüentes na população estudada.
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Urbano, A. P., Freitas, T. G., Arcieri, E. S., Urbano, A. P., & Costa, V. P. (2003). Avaliação dos tipos de glaucoma no serviço de oftalmologia da UNICAMP. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia, 66(1), 61–65. https://doi.org/10.1590/s0004-27492003000100012
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