Objetivo: Avaliar o perfil da prática de atividade física (AF) e de fisioterapia em indivíduos com doença de Parkinson (DP). Métodos: Pacientes foram recrutados a partir de dois centros de desordens de movimento de Belo Horizonte (Ambulatório Bias Fortes da Universidade Federal de Minas Gerais e Centro Metropolitano de Especialidades Médicas da Santa Casa de Belo Horizonte) entre fevereiro a dezembro de 2019. Resultados: Cento e oitenta e cinco indivíduos responderam um questionário para coleta de dados sociodemográficos, história médica e prática de AF e/ou fisioterapia. Ao comparar os indivíduos dos dois centros, houve diferença apenas em relação à frequência de comorbidades. A hipertensão arterial foi a comorbidade mais comum. Apenas 37,8% e 20,5% dos indivíduos relataram praticar AF ou fazer fisioterapia, respectivamente. A caminhada foi a atividade física mais comum. Pacientes sedentários tinham idade mais avançada, menor tempo de escolaridade, maior duração da DP, e eram mais acometidos por outras comorbidades quando comparados aos pacientes mais ativos. Conclusão: O presente estudo mostra a influência da idade, da escolaridade e do tempo de DP na adesão à prática de AF e fisioterapia. Iniciativas de saúde pública são necessárias para promover a mudança de comportamento e melhorar as oportunidades de AF entre os indivíduos com DP.
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Alvim, A. L. S., Rodrigues, L. de A., Gomes, A. G., Christo, P. P., Cardoso, F. E. C., & Scalzo, P. L. (2020). Prática de atividade física e fisioterapia em indivíduos com doença de Parkinson. Acta Fisiátrica, 27(3), 146–151. https://doi.org/10.11606/issn.2317-0190.v27i3a169050
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