Objetivo: Avaliar o conhecimento e uso de plantas medicinais e fitoterápicos em adultos participantes da pastoral da saúde de uma cidade do Paraná, e verificar alterações de consumo relacionados ao contágio do vírus SARS-CoV-2. Métodos: Trata-se de um estudo observacional-exploratório qualitativo, organizado através de um roteiro de entrevista semiestruturada. O recrutamento dos participantes se deu pela rede Facebook com dados transcritos e analisados segundo a análise de conteúdo. Resultados: Fizeram parte do estudo 10 participantes, entre 32 e 60 anos, com prevalência do sexo feminino e origem das práticas através do cuidado com a mãe. Houve somente cinco espécies com conhecimento popular diferente do científico. Quanto ao comportamento em relação ao isolamento social, relataram somente em caso de diagnóstico positivo, o uso indiscriminado de chás antigripais com plantas medicinais dentro de seu conhecimento. Conclusão: A maioria dos saberes e das práticas foram adquiridas no ambiente familiar com a mulher como a principal detentora e difusora desse conhecimento, no entanto, faz-se necessário melhor conhecimento quanto a formas de preparo em plantas tenras para eficaz extração dos princípios ativos. Pacientes expostos ao vírus causador do COVID-19 podem apresentar comportamento inadequado quanto ao consumo de plantas medicinais induzidos pelo medo.
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De Oliveira, J. G., Nascimento, C. R. B., & De Souza, I. F. (2021). Nutrição e fitoterapia popular: uma avaliação do conhecimento e uso de plantas medicinais em adultos participantes da pastoral da saúde. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 13(1), e5948. https://doi.org/10.25248/reas.e5948.2021
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