Respaldada pela ótica da Economia dos Custos de Transação, neste trabalho verifica-se a relação entre a internacionalização, na perspectiva de uma orientação estratégica multidimensional, e a governança corporativa das maiores companhias abertas do Brasil, em 31/12/2012. De natureza quantitativa, o estudo utiliza o teste de Mann-Whitney e a Regressão Linear Múltipla. Foram consideradas quatro dimensões da internacionalização, a saber: capital social, receitas, mercados e emissão de American Depositary Receipt (ADR). À governança corporativa, adaptou-se o índice de Lameira e Ness (2011), contemplando as dimensões: estrutura de propriedade, adequação ao ambiente institucional, auditoria e conselho fiscal, conselho de administração e outros, e relacionamento com investidores. Os resultados apontaram distintos graus de inserção internacional das empresas e níveis médios de governança corporativa. Verificou-se que as empresas utilizam como estratégia para a internacionalização o capital social, a emissão de ADRs, as exportações e a instalação em outros países, nessa ordem de importância. Foram observados níveis distintos de governança, confrontando-se empresas internacionalizadas com as empresas não internacionalizadas. Identificou-se influência positiva e significativa da estratégia de internacionalização na governança corporativa, revelando-se esta uma provável redutora dos custos de transação no mercado externo.
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Glauber Cavalcante dos Santos, J., Carvalho de Vasconcelos, A., & Martins Mendes De Luca, M. (2015). INTERNACIONALIZAÇÃO DE EMPRESAS E GOVERNANÇA CORPORATIVA: UMA ANÁLISE DAS MAIORES COMPANHIAS ABERTAS DO BRASIL. Advances in Scientific and Applied Accounting, 8(3), 300–319. https://doi.org/10.14392/asaa.2015080302
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