Por muitos anos as pessoas com deficiência eram relegadas as camadas mais inferiores da sociedade. Em muitas culturas ter uma deficiência era sinônimo de estar doente, ser improdutivo e inválido. No decorrer dos anos estes indivíduos conquistaram direitos antes inimagináveis, como por exemplo, o direito a acessibilidade em qualquer ambiente de consumo. Assim, com uma abordagem qualitativa do tipo descritiva e através da análise do discurso de vinte e três entrevistas semiestruturadas, este trabalho pode identificar as ações de acessibilidade em meios hoteleiros, principalmente no tocante a dimensão atitudinal e programática, assim como verificar sua implantação na visão dos gestores hoteleiros e das pessoas com deficiência física consumidoras deste serviço. Para tanto, observou-se que os gestores entrevistados sempre atrelam as dimensões de acesso tão somente às questões estruturais do hotel. Já os consumidores com deficiência, na maioria dos discursos, ligam a acessibilidade principalmente ao direito ir e vir. Diante disso, infere-se que esta pesquisa se mostra fundamental tendo em vista que estas pessoas com deficiência física são consumidoras e tem o direito ao acesso em todos os ambientes, inclusive o serviço turístico.
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Silva-Lacerda, J. O. da, Mano, R. F., Abreu, N. R. de, & Baldanza, R. F. (2016). “O Respeito fez Check In!”: Entendendo a Dimensão Atitudinal e Programática nos Hotéis Sob a Visão dos Gestores Hoteleiros e dos Consumidores com Deficiência Física. PODIUM Sport, Leisure and Tourism Review, 5(2), 86–98. https://doi.org/10.5585/podium.v5i2.148
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