Repensar a história social e cultural do genero e dos feminismos resulta central no momento presente, de profunda crise do capitalismo global, no qual o mundo se divide e se debate entre a mobilizaçao e o caos dado pela falta de políticas públicas para enfrentar uma crise de saúde global sem precedentes. Uma reflexao que deve ser feita de modo consciente e cada vez mais urgente nos estudos de genero e feminismo na academia e nas diversas áreas da educaçao refere-se aos modos pelos quais, com o genero como emblema, articulados com a ideologia da suposta meritocracia, sobrevivem práticas de exclusao e precarizaçao de professoras, bolsistas, estagiárias, estudantes, em sua maioria mulheres de menor renda, gays, pessoas trans, mulheres e homens de cor, indígenas, sujeitos migrantes. Aparecida Fonseca Moraes, professora associada do Departamento de Sociologia e do Programa de Pós-Gradua ao em Sociologia e Antropologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), quem analisa as práticas discursivas da ativista Gabriela Leite no marco do processo de construçao das prostitutas como sujeitos políticos no Brasil do século XX por meio da perspectiva da sociologia do individuo
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Josiowicz, A. (2020). Gênero e história. Estudos Históricos (Rio de Janeiro), 33(70), 221–226. https://doi.org/10.1590/s2178-14942020000200001
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