O artigo avalia de que forma as tecnologias de reconhecimento facial se inserem no contexto de vigilância digital e sutil, e quais os riscos sociais ocasionados pelo uso destas ferramentas. Constatou-se que a tecnologia moderna transformou a estrutura da vigilância e possibilitou o aperfeiçoamento dos mecanismos de análise facial. Surgiram novas aplicações para as tecnologias de reconhecimento facial, possibilitando que sirvam “sutilmente” à propósitos vigilantes. Conclui-se pela necessidade de avaliação crítica dos seus usos, principalmente frente aos riscos sociais. Trata-se de uma pesquisa exploratória do fenômeno, com caráter teórico-descritivo e viés qualitativo, que é proposto dentro de uma perspectiva crítico e reflexiva sobre as tecnologias de reconhecimento facial, sendo tal compreensão crítica, alicerçada nos referenciais utilizados, pouco explorada pelas pesquisas que tratam sobre este fenômeno e, assim, possuindo originalidade neste campo de pesquisa. Utiliza-se o método dedutivo, o método de procedimento histórico-comparativo e a técnica de pesquisa da documentação indireta.
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Bastos, E. A. V., & Esteves, V. B. (2021). Tecnologias de reconhecimento facial. Direitos Democráticos & Estado Moderno, (3), 216–240. https://doi.org/10.23925/ddem.i3.53875
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