Editorial: A RECADM no Redalyc e o Dilema das Bases e Indexadores

  • Rossoni L
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Próximo ao feriado de Páscoa, a Boa Nova desta edição é a felicidade que tivemos com a aceitação, por unanimidade, da RECADM pela base Redalyc-Rede de Revistas Científicas da América Latina, Caribe, Espanha e Portugal. Nas próprias palavras da Rede, o Redalyc "é um projeto acadêmico para a difusão em acesso aberto da atividade editorial científica que ocorre na e sobre a Ibero-América. [...] Promovido pela Universidade Autônoma do Estado do México (em colaboração com centenas de instituições de ensino superior, centros de pesquisa, associações profissionais e editoras ibero-americanas), surge em 2003 como uma iniciativa de um grupo de pesquisadores e editores preocupados com a baixa visibilidade dos resultados de pesquisa gerados na e sobre a região. Desde a sua criação, propôs-se ser um ponto de encontro para os interessados em reconstruir o conhecimento científico da Ibero-América". Nosso interesse em fazer parte desta base vai além da vantagem instrumental que ela nos dá, já que ser indexado pela Redalyc é um dos critérios de diferenciação dos periódicos no Qualis da Área de Administração, Contabilidade e Turismo. Mas, também, porque muitos dos princípios que guiaram a constituição da Rede Redalyc, como a valorização do acesso aberto, das ciências sociais e humanidades e do conhecimento ibero-americano, são muito próximos daqueles compartilhados pela RECADM e por sua mantenedora, o Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas Sociais-IBEPES. Ao ponto que muitos desses princípios já foram declarados em outras iniciativas também desenvolvidas pelos membros do IBEPES, em especial, o Spell, que é a base dedicada aos periódicos brasileiros da área de administração, contabilidade e turismo. Somada a tal afinidade de princípios, fazer parte do Redalyc pode proporcionar à RECADM maior número de acessos e leitores nos demais países da América Latina e Península Ibérica, público que ainda temos pouco alcance. Assim, nada mais natural que ficássemos felizes e satisfeitos em fazer parte de uma base de periódicos que é coerente com a nossa filosofia e, ao mesmo tempo, instrumentalmente válida. No entanto, todos nós sabemos que a estratégia de ciência aberta e gratuita que adotamos no Brasil necessita de um grande empenho de instituições de ensino e pesquisa e de suporte tecnológico das bibliotecas institucionais para operacionalizar as plataformas OJS, que nem sempre funcionam a contento. Mais ainda, nosso formato, apesar de ser o mais socialmente justo, por ser aberto e gratuito para usuários e autores, ao meu ver, exige um esforço e dedicação imensos de editores e equipe editorial, já que eles têm que lidar, ao mesmo tempo, com demandas de apreciação científica e trabalho operacional de organização editorial. Então, fica a pergunta: realmente vale a pena despender ainda mais tempo, e até dinheiro, para atender mais demandas oriundas de bases e indexadores no já atribulado trabalho voluntário da equipe editorial? No caso da Redalyc, que era algo que nós almejávamos, creio que sim. Mas nas tantas outras bases e indexadores que recorrentemente

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Rossoni, L. (2019). Editorial: A RECADM no Redalyc e o Dilema das Bases e Indexadores. Revista Eletrônica de Ciência Administrativa, 18(2), i–vi. https://doi.org/10.21529/recadm.2019ed2

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