Objetivo: Verificar o desempenho da motricidade fina pós-intervenção motora com tarefa direcionada em uma criança com paralisia cerebral hemiplégica. Método: Um menino, com seis anos de idade, com hemiplegia leve à esquerda, realizou tarefas direcionadas, por 45 minutos, durante cinco semanas, no total de 15 sessões fisioterapêuticas. Para sua avaliação, usou-se o Manual Abilities Classification (MACS) pré e pós-intervenção, o qual avalia do nível I (crianças que manipulam objetos facilmente e com sucesso) ao V (não manipula objetos e tem habilidade severamente limitada para desempenhar até mesmo ações simples). Foram aplicadas as seguintes tarefas direcionadas: colher laranjas, achar a surpresa, encher o cofrinho, atirar no alvo e jogar boliche. Resultados: Nas tarefas de colher a laranja e achar a surpresa, o MACs permaneceu no nível II, pré e pós-intervenção, mas melhorou na qualidade do movimento e na função. Nas tarefas de praticar tiro ao alvo, encher o cofrinho e jogar boliche, o MACs diminuiu um nível, ou seja, o voluntário melhorou a pontuação. Conclusão: A criança apresentou melhora na motricidade fina, referente a quantidade, qualidade e independência do movimento; teve diminuição no tempo de execução das tarefas e melhoria na habilidade funcional.
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Gerzson, L. R., & Almeida, C. S. de. (2015). Intervenção motora com a tarefa direcionada na paralisia cerebral: relato de caso. ConScientiae Saúde, 13(4), 619–624. https://doi.org/10.5585/conssaude.v13n4.5042
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