A proposta do estudo foi identificar e quantificar os erros mais cometidos por estudantes de Odontologia da UFES na execução de radiografias periapicais. Foi um estudo observacional com delineamento transversal cuja amostra constou de 352 radiografias contidas em prontuários de pacientes atendidos no curso nos últimos 5 anos. Os dados foram quantificados de acordo com tipo de erro e período do curso e submetidos ao teste de Qui-quadrado com nível de significância adotado em 5%. Constatou-se grande frequência de erros (84,37%), sendo o 9º período o que apresentou a maior frequência (92,30%) e o 8º período, a menor (70,00%) (p < 0,05). O erro mais observado foi o armazenamento incorreto (15,60%), até então não quantificado em ambiente acadêmico. Os outros dois erros mais frequentes foram a falta de enquadramento (14,60%) e imagens com baixa densidade (10,80%). Concluiu-se que o índice de erros é alto na amostra estudada e que se deve atentar para o armazenamento de radiografias periapicais no âmbito universitário.
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Silva, J. M. F., De Oliveira, L. C., Daroz, B. G., Peyneau, P. D., Pereira, T. C. R., & De-Azevedo-Vaz, S. L. (2016). Erros cometidos por estudantes de Odontologia de uma universidade pública brasileira na realização de radiografias periapicais. Revista Da ABENO, 16(1), 99–109. https://doi.org/10.30979/rev.abeno.v16i1.245
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