Este trabalho examina as transformações nas formas de distribuição e consumo de música no contexto da cibercultura. Somada à escuta crescentemente mediada por sofisticadas tecnologias do som, temos a radical imaterialidade dos meios digitais. A extrema maleabilidade do som digital favorece a diluição de fronteiras entre cópia e original, autor e editor, receptor e distribuidor. A disseminação de sites de distribui- ção gratuita de música na Internet vem ainda desafiando sobremaneira a formatação comercial da escuta. Por outro lado, a produção e a distribuição independentes ganham contornos profissionais, enquanto nichos minoritários de consumo encontram na rede sua possível viabilidade econômica.
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Castro, G. G. S. (2008). Para pensar o consumo da música digital. Revista FAMECOS, 12(28), 30. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2005.28.3334
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