O presente artigo tem por objetivo refletir sobre os possíveis fatores de risco no trabalho do Servidor Penitenciário, no tocante ao tratamento penal e as perspectivas da gestão penitenciária para qualidade de vida profissional do trabalhador. O espaço de trabalho onde o Servidor Penitenciário desenvolve suas atividades no tratamento penal pode tornar-se um ambiente vulnerável aos mais diversos sintomas que possam afetar a sua saúde e a qualidade de vida. O universo penitenciário por sua natureza pode apresentar um ambiente de hostilidades, sofrimento humano, conflitos interpessoais e impactos dos limites institucionais para o exercício profissional, por se tratar de uma instituição total, onde a natureza das suas características podem afetar a todos que convivem neste universo. A gestão das instituições penais quase sempre está voltada para as demandas relativas à segurança e disciplina penitenciária. Para realização do estudo, utilizou-se como método a revisão de literatura sobre a temática, além de busca de artigos em sites, como google acadêmico, BVS-Bireme, MEDLINE, PubMed entre outros. Os resultados encontrados ressaltam para o papel da gestão penitenciária na garantia de espaços de trabalho que promovam saúde e reduzam riscos psicossociais e vulnerabilidades no trabalho penitenciário, visto que a saúde e a qualidade de vida do trabalhador penitenciário não dependem exclusivamente da sua condição como indivíduo ou mesmo das condições desfavoráveis disponibilizadas pela instituição. Depende, sim, de um jogo movimentado na relação e na forma como um e outro fator integram o espaço organizacional.
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Lauxen, I. A. G., Borges, R. S. dos S., & Silva, M. B. (2017). A GESTÃO PENITENCIÁRIA NA QUALIDADE DE VIDA PROFISSIONAL DO SERVIDOR PENITENCIÁRIO. Saúde Em Redes, 3(3), 256–263. https://doi.org/10.18310/2446-4813.2017v3n3p256-263
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