As Praticas Integrativas e Complementares (PIC) expandiram a sua oferta na rede pública de saúde em diferentes níveis de atenção em território nacional. Diante do cenário conservador de gastos com serviços em saúde, tem se perguntado se as PICs são custo-efetivas, e/ou se o aumento da oferta poderá contribuir de algum modo para ampliar o cuidado em saúde. Técnicas para a racionalização dos gastos, como a avaliação econômica em saúde, são utilizadas na tentativa de satisfazer à saúde, sem desconsiderar a viabilidade financeira dos sistemas públicos. Existe, porém, uma tendência dos profissionais de saúde e gestores para o emprego de análises de custo-efetividade (ACE) e de custo-utilidade (ACU). Contudo estes modelos encontram dificuldades em se adequar às PIC, diante da proposta destas em abordar o cuidado de modo singular adaptado ao indivíduo e suas necessidades, dificultando sua limitação aos procedimentos da avaliação econômica. Diante do exposto, atualmente constitui-se um desafio teórico e metodológico o desenvolvimento de estudos em custo-efetividade em PICs. Há a necessidade de ampliação e aprofundamento de estudos e pesquisas sobre a temática da avaliação econômica em PICs que possibilitem ampliar o sentido de efetividade à medida que incorpore a efetividade sentida e também percebida pelo usuário, além daquelas avaliadas pelos profissionais.
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De Sousa, I. M. C., De Aquino, C. M. F., & Bezerra, A. F. B. (2018). Custo-efetividade em práticas integrativas e complementares: diferentes paradigmas. JMPHC | Journal of Management & Primary Health Care | ISSN 2179-6750, 8(2), 343–350. https://doi.org/10.14295/jmphc.v8i2.557
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