Gestor de Instituição de Ensino Superior privada tem responsabilidades pedagógicas e mercadológicas, incluindo o atendimento de expectativas dos alunos, circundantes ao aprendizado. O empreendimento deve atrair e manter universitários que buscam capacitação para estender sua empregabilidade a custo compensador em ambiente acolhedor às tais expectativas. No Brasil, onde já dispõe de métrica oficial avaliadora da qualidade-fim do curso, cabe ao gestor adotar meios próprios para acompanhar a performance quanto a fatores como Empatia, Confiabilidade e Responsividade percebidos, que afetam a satisfação (daí, a propensão de continuidade), cuja atribuição está na ordem do sujeito, mas que, agrupados, podem estar relacionados com características demográficas. Com propósito de investigar a atuação desses conjecturados preditores no hiato expectativa-percepção do serviço, foi aplicada uma survey com escala derivada da SERVQUAL sobre 289 alunos de Administração, constituindo banco de dados submetido à análise multivariada. Sexo, Idade, Renda, Tipo de escola de origem (pública ou privada) e Atuação profissional não foram encontrados como significativos para antecipar a satisfação, obrigando ao gestor a lidar com diferenças de percepção pessoalíssimas, sem o conforto de confiar em esquemas classificadores.
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Santos, A. de O., Araujo, U. P., Carvalho, I. B. de, Sousa, C. V. e, & Assis, L. B. de. (2017). Atributos demográficos e satisfação de universitários com sua instituição de ensino. Revista Gestão Universitária Na América Latina - GUAL, 272–295. https://doi.org/10.5007/1983-4535.2017v10n3p272
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