O objetivo deste artigo é analisar a fragmentação da paisagem e sua evolução temporal considerando um intervalo de 25 anos (1990 e 2015) para a região metropolitana de Aracaju, Sergipe, Brasil. Como materiais foram utilizadas imagens de satélites LANDSAT 5 e 8. As imagens foram classificadas pelo método supervisionado conforme a seleção de sete classes de uso do solo, sendo elas: Floresta, Mangue, Restinga, Cultivo e/ou Pastagem, Solo Exposto, Adensamento Urbano e Corpos D’Água. A validação das classificações foi feita através da análise da matriz de confusão e do cálculo do índice Kappa. A partir desta classificação, foram calculadas sete métricas à nível de fragmento (área total da classe, porcentagem da classe na paisagem, número de fragmentos por classe, densidade de fragmentos, tamanho médio do fragmento por classe, índice de proximidade médio, distância média até o vizinho mais próximo). Os resultados obtidos indicam que a área de estudo se encontra com transformações estruturais da paisagem desde 1990 e apresenta alto grau de fragmentação das áreas de vegetação natural (Floresta, Mangue e Restinga) sendo sobrepostas por classes relacionadas ao uso antrópico, principalmente no que diz respeito ao uso urbano e às atividades agropastoris.
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Valenzuela, G. B., Gonçalves, R. M., Sousa, P. H. G. de O., & Queiroz, H. A. de A. (2019). Fragmentação da Paisagem na Região Metropolitana de Aracaju-SE, Brasil. Revista Brasileira de Cartografia, 71(3), 647–678. https://doi.org/10.14393/rbcv71n3-46623
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