A religiosidade tem sido considerada importante fator de proteção na adolescência, associada inversamente a comportamentos de risco. Este trabalho teve por objetivo investigar a religiosidade em adolescentes brasileiros. Participaram 2573 jovens, 58,1% meninas e 41,9% meninos, com idades entre 12 e 18 anos (M=15,67; DP=1,45), estudantes de escolas públicas das cinco regiões do país: Fortaleza (nordeste), Belém (norte), Vitória e Grande Vitória (sudeste), Hidrolândia (Goiás, centro-oeste), Porto Alegre e Rio Grande (sul). Os participantes responderam ao Questionário da Juventude Brasileira, que investiga fatores de risco e proteção, e para este estudo foram utilizadas as questões sociodemográficas e sobre religião, e uma versão adaptada da Escala de Religiosidade. Foram observadas médias mais altas nos escores na Escala de Religiosidade entre as meninas e entre os adolescentes mais velhos, assim como diferenças entre as regiões do país e entre os tipos de religião, com diferenças significativas. Foram observados mais aspectos pessoais na religiosidade dos adolescentes do que aspectos institucionais. Diferenças regionais podem refletir aspectos culturais, que poderão ser investigados em estudos futuros.
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Jahn, G. M., & Dell’Aglio, D. D. (2017). A Religiosidade em Adolescentes Brasileiros. Revista de Psicologia Da IMED, 9(1), 38. https://doi.org/10.18256/2175-5027.2017.v9i1.1541
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