Este artigo procura decifrar a reforma psiquiátrica a partir da suposição de que em seu bojo convivem determinações teórico-práticas distintas, ora associadas, ora concorrentes. De início, abordamos a questão de forma conceitual. Posteriormente, um breve histórico procura resgatar as motivações emancipatórias da reforma. Por fim, sustentamos uma pequena análise sobre essas determinações, com o intuito de iniciar um debate quanto às modificações estratégicas que o movimento deve empreender para evitar retrocessos em suas práticas.This effort to decipher psychiatric reform starts from the supposition that the reform contains within itself distinct theoretical-practical determinations, at times associated, at times competing. We begin by addressing the issue from a conceptual standpoint, from there moving to a short historical overview that seeks to uncover the emancipatory motivations underlying the reform. Lastly, these determinations are analyzed in brief, our purpose being to initiate a debate about the strategic changes that the movement should enact if it is to avoid retrogression in its practices.
CITATION STYLE
Alarcon, S. (2005). Da reforma psiquiátrica à luta pela “vida não-fascista.” História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 12(2), 249–263. https://doi.org/10.1590/s0104-59702005000200002
Mendeley helps you to discover research relevant for your work.