O objetivo do presente estudo consiste em identificar a importância do brincar de uma criança com paralisia cerebral para seu desenvolvimento, sob o ponto de vista do cuidador, tanto no cotidiano familiar quanto no contexto da Terapia Ocupacional. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, exploratória e transversal. Participou da pesquisa o pai de uma criança com paralisia cerebral de 2 anos de idade. Depois de realizados os procedimentos éticos, o pai respondeu a dois instrumentos. Foi utilizada a Entrevista Inicial com os Pais (EIP), instrumento do Modelo Lúdico, proposto por Francine Ferland, e também uma entrevista elaborada para o presente trabalho, com foco no brincar da criança em seu contexto. Os resultados apontaram que o brincar é visto pelo pai como um meio de alcançar objetivos na terapia, como a aquisição de habilidades que contribuem para o desenvolvimento da criança com paralisia cerebral. Concluiu-se que a atividade de brincar como um fim nas intervenções clínicas de Terapia Ocupacional ainda é pouco compreendido pelo cuidador.
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Della Barba, P. C. de S., Silva, A. F. R., & Santa’anna, M. M. M. (2017). A percepção do cuidador sobre o brincar da criança com paralisia cerebral no contexto da terapia ocupacional. Revista Interinstitucional Brasileira de Terapia Ocupacional - REVISBRATO, 1(1), 28–39. https://doi.org/10.47222/2526-3544.rbto4642
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