Introdução: Programas de atividade física (AF) não supervisionada pode ser uma alternativa complementar na reabilitação. Objetivo: Revisar estudos que investigaram a efetividade de programas de AF não supervisionada em indivíduos com fatores predisponentes à síndrome metabólica (SM). Métodos: Revisão de literatura em indexadores (Medline e Pubmed), com os termos: atividade física, não supervisionada, obesidade, diabetes, hipertensão e SM. Foram incluídos 22 artigos publicados entre 2003 e 2016. Resultados: Os programas de AF não supervisionada para adultos ou idosos na maioria das vezes orientavam para a prática de AF aeróbia, com frequência de 3-5x/semana ou por mais de >150 min/semana, tendo duração de 6-12 meses, evidenciando desistência normalmente entre 14 e 35% e benefícios metabólicos, antropométricos e/ou hemodinâmicos em obesos, diabéticos, hipertensos ou portadores de SM. Conclusão: A AF não supervisionada pode representar mais uma estratégia para auxiliar no manejo de disfunções e para aumentar a aderência a um estilo de vida fisicamente ativo em populações com risco cardiometabólico.
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Viana, A., Nascimento, M. C., & De Angelis, K. (2017). Atividade física não supervisionada no manejo de disfunções cardiometabólicas: uma revisão de literatura. ConScientiae Saúde, 15(3), 501–517. https://doi.org/10.5585/conssaude.v15n3.6351
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