RESUMO: Este ensaio busca pensar a aprendizagem, no ensino de ciências. Esse campo, que pouco se disponibiliza a outras leituras, é influenciado por um ensino que se envolveu nas linhas de um pensamento nascido com a ciência moderna, chamado, aqui, ciência de Estado ou régia, que o conduzem por meio do método cientificista e torna a aprendizagem recognitiva. Contudo, algo se desprende do recognitivo e da ciência de Estado e, envolvido com outro tipo de ciência, aqui chamada de Nômade, faz o pensamento experimentar as multiplicidades, singularidades no processo de aprender. Diante disso, este ensaio tenta dar destaque a um modo de aprendizagem que é percorrida por uma linha ziguezagueante, que fomenta uma estranha variação no ensinar e no aprender. Essa linha, por sua natureza movente produz um campo problemático disparado pelos acontecimentos, encontros, signos que sinalizam uma mobilidade sensitiva, produtora de afetos no ensino de ciências.ABSTRACT: This essay aims to think about learning in science teaching. This field, often closed to different readings, is influenced by teaching methods developed in lines of thinking born with modern science, that we call here State or Imperial Science. It leads science teaching through scientific methods and produces recognition learning. However, something evolves from the recognizable and Imperial Science and, involved with another type of science that we call here Nomad Science, makes the thought experience multiplicities, singularities, in the learning process. With this process in mind, this essay attempts to highlight a learning mode that is traversed by a zigzag line, which fosters a strange variation in teaching and learning. This line, by its moving nature, produces a problematic field triggered by events, encounters, signs that signal a sensitive mobility, producer of affections in Science teaching.RESUMEN: Este ensayo tiene el objetivo de pensar el aprendizaje en la enseñanza de las ciencias. Este campo, que poco se dispone a otras lecturas, es influenciado por una enseñanza que se desarrolló bajo las líneas de pensamiento que nasció con la ciencia moderna, llamada aquí de Ciencia Imperial, que le conduce por medio del método cientificista y torna el aprendizaje recognitivo. Entretanto, algo se despliega del recognitivo y de la ciencia Imperial y, envuelto en otro tipo de ciencia, aquí llamado Ciencia Nómada, hace con que el pensamiento experimente las multiplicidades, singularidades en el proceso de aprender. Frente a eso, este ensayo intenta destacar un modo de aprendizaje que es recorrido por un hilo zigzagueante, que fomenta una rara variación en el enseñar y el aprender. Ese hilo, por su naturaleza moviente, produce un campo problemático disparado por los acontecimientos, encuentros, signos que señalan una movilidad sensitiva, productora de afectos en la enseñanza de las ciencias.
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Ramos, M. N. C., & Brito, M. dos R. de. (2018). AS LINHAS QUE TECEM O APRENDER E O ENSINAR EM CIÊNCIAS. Ensaio Pesquisa Em Educação Em Ciências (Belo Horizonte), 20(0). https://doi.org/10.1590/1983-21172018200105
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