Este artigo apresenta reflexões a respeito da formação docente para atuação na Educação Básica (EB), tendo por base as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) de 2002, 2015 e 2019. O objetivo do texto foi evidenciar contradições presentes nas DCN e suas implicações para a formação de professores da EB, contribuindo para o debate teórico-prático e político sobre a formação de professores no Brasil. A pesquisa foi fundamentada no Materialismo Histórico-Dialético, principalmente, nos autores Bazzo & Scheibe (2019), Kuenzer (2016), Curado Silva (2017), Aguiar & Dourado (2018), Duarte (2003), dentre outros. Foi possível perceber que as DCN vigentes para a formação de professores, apesar de utilizarem palavras que remetem a perspectivas críticas, sua essência é a retomada de ensejos capitalistas como nas DCN de 2002. Espera-se que esse estudo contribua para formação de profissionais que almejem uma formação emancipadora do ser humano. Ressalta que o assunto é recente, acreditamos que mais pesquisas ainda são necessárias para compreender o impacto do novo documento das DCN para formação e atuação docente.
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Cintra, P. C. S., & Costa, R. L. da. (2020). Diretrizes Curriculares Nacionais para formação de professores para Educação Básica de 2015 e 2019: Perspectivas prática e emancipadora. Research, Society and Development, 9(9), e208996575. https://doi.org/10.33448/rsd-v9i9.6575
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