Este artigo tem como objetivo discutir a pertinência do conceito de continuidade intensificada para a análise da banda sonora de filmes e outros produtos audiovisuais. Além de detalhar a origem do conceito, desenvolvido por David Bordwell, o artigo examina duas tentativas prévias de correspondência conceitual entre o termo e certas estratégias estilísticas edição de som e mixagem, utilizadas de forma recorrente por profissionais de pós-produção sonora. Na seção seguinte, o artigo testa as premissas desenvolvidas através de um estudo de caso: a análise da banda sonora de uma sequência do filme Drive (2011), de Nicolas Winding Refn. A análise foi realizada a partir da banda sonora do filme, aberta e dissecada no software de edição de som Pro Tools, padrão da indústria do audiovisual contemporânea.
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Carreiro, R. (2018). Continuidade intensificada no som dos filmes: seis tendências e um estudo de caso. Revista FAMECOS, 25(2), 28679. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2018.2.28679
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