Amostras arqueológicas de milho – Zea mays e mandioca – Manihot esculenta, do Vale do Peruaçu - MG, Brasil, com idades entre 1010 e 570 anos B.P., foram estudadas. A morfologia das espigas mostrou que, estatisticamente, seu tamanho aumentou com o tempo, comportando maior quantidade de semente, com tamanho inalterado da semente. Grãos de amido do milho e da mandioca foram estudados por microscopia eletrônica de varredura, confirmando-se que a amostra arqueológica é da espécie M. esculenta. Observou-se que: os grãos de amido estão em excelente estado de conservação; a variabilidade dos grãos de amido das amostras arqueológicas de milho foi maior do que as amostras atuais utilizadas; identificou-se grupos de raças de milho, com mais de uma raça em um mesmo período e variação destas ao longo do período analisado.
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De Oliveira Freitas, F. (2004). Uso de material arqueológico no estudo de evolução de plantas – estudo de caso: Revista de Arqueologia, 17(1), 33–40. https://doi.org/10.24885/sab.v17i1.190
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