IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE E A SAÚDE DECORRENTES DO DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS PORTÁTEIS EM GOIÂNIA – GOIÁS

  • Martins K
  • Rubin J
  • Longhin S
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Abstract

Em consequência ao crescimento populacional obteve-se a elevação no percentual de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) gerados no país; em 2008 gerou-se cerca de 409.530 toneladas de RSU e em 2015, 495.528 toneladas aproximadamente. No estado de Goiás e em Goiânia, seguiu-se a mesma tendência. Em Goiânia, grande parte do RSU é disposto no Aterro Sanitário de Goiânia, dentre estes resíduos estão as pilhas e baterias; instituídas na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei n°12.305 de 2010) que impõe a implantação do sistema de logística reversa. Tendo como ponto de partida o descarte inadequado de pilhas e baterias no RSU do município de Goiânia, este trabalho tem como objetivo geral, avaliar o potencial tóxico dos metais provenientes de pilhas e baterias descartadas no Aterro Sanitário de Goiânia e diagnosticar a forma de descarte destes resíduos. Com isso, abordou-se nesta pesquisa os resultados obtidos através dos parâmetros cádmio, chumbo e mercúrio — estabelecidos pela legislação e resoluções pertinentes — em função das análises do chorume do Aterro Sanitário de Goiânia e do efluente da ETE Dr. Hélio Seixo de Brito, além da estimativa da quantidade de pilhas e baterias recicladas no Brasil e em Goiás. Por fim, tem-se um demonstrativo de pesquisas aplicadas em diversas regiões do país apresentando a forma de descarte das pilhas e baterias nas respectivas localidades. Os resultados evidenciam a problemática futura, porquanto, pilhas e baterias decompõe-se a partir de 100 anos e a 35 anos a área do Aterro Sanitário de Goiânia é utilizada à disposição de RSU. Portanto, estes resíduos estão em processo de decomposição e os teores destes parâmetros tendem a se elevarem. Sendo essa questão o efeito de uma causa, descarte ambientalmente inadequado, evidenciada nas estimativas de reciclagem de pilhas e baterias, no período de 2012 a 2016, no Brasil e no estado de Goiás, sendo, 55,45% e 0,65%, respectivamente. Todo este escopo aponta a importância de se ampliar os programas de educação ambiental para solucionar a problemática do descarte de pilhas e baterias.

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Martins, K., Rubin, J., & Longhin, S. (2018). IMPACTOS AO MEIO AMBIENTE E A SAÚDE DECORRENTES DO DESCARTE DE PILHAS E BATERIAS PORTÁTEIS EM GOIÂNIA – GOIÁS. Enciclopédia Biosfera, 15(27). https://doi.org/10.18677/encibio_2018a116

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