A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares foi regulamentada pelo Ministério da Saúde em continuidade às mudanças sobre a saúde no Brasil. A esta política pública se soma o COFFITO ao regulamentar a prática da osteopatia por fisioterapeutas capacitados. Objetiva-se então fazer uma reflexão sobre a osteopatia integrada às políticas públicas de saúde. Trata-se de uma revisão a partir de levantamento literário e em periódicos online com os descritores: osteopatia, disfunções osteomioarticulares, fisioterapia, terapias holísticas, terapias complementares e políticas públicas. Concluiu-se que a osteopatia compõe o quadro de técnicas aplicadas no tratamento de disfunções musculoesqueléticas e transtornos de ordem ortopédica apresentando efeitos terapêuticos satisfatórios aos indivíduos. Seus efeitos decorrem sobre aspectos físicos, sociais e econômicos, justificando a sua participação nas políticas públicas de saúde no Brasil, uma vez que estes resultados se encontram em consonância com o conceito de saúde adotado pela OMS, o qual fundamenta a existência do SUS. A estrutura política da saúde no Brasil parece ser alternativa interessante para a prática da osteopatia junto í população de baixa renda, embora haja escassez de conhecimento tanto por parte da população quanto pelos profissionais de saúde.Palavras-chave: manipulação osteopática, fisioterapia, terapias complementares, políticas públicas.
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Gurgel, F. F. de A., Câmara, G. L. G., De Oliveira Segundo, V. H., Knackfuss, M. I., Seabra, E. J. G., & Lima, I. P. C. (2017). Reflexões sobre o emprego da osteopatia nas políticas públicas de saúde no Brasil. Fisioterapia Brasil, 18(3), 374–381. https://doi.org/10.33233/fb.v18i3.1066
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