Da composição e publicação de textos à sua referenciação e busca por todo e qualquer utilizador o processo é, hoje, plenamente eletrónico e digital com implicação direta nos planos de estudos da formação ministrada aos modernos profissionais da informação (bibliotecários, documentalistas, arquivistas e museólogos). É, por isso, natural que especialistas em Computação, Informática e Sistemas de Informação integrem o quadro docente ligado a cursos de graduação e pós-graduação em Ciência da informação, abordando matérias específicas como a Arquitetura (e o Desenho) da Informação. Estes conteúdos não podem ser estranhos a quem tenha por missão perceber o contexto de produção e, sobretudo, organizar a informação de forma a ser recuperada com exaustividade e eficiência máximas. Daí que eles sejam colocados, neste artigo, em relação estreita com as três áreas em que se decompõe o objeto da Ciência da Informação, regida pelo paradigma pós-custodial, informacional e científico:a produção de informação, que remete sempre para o mapeamento e compreensão do respetivo contexto orgânico-funcional; a organização e representação da informação, que consiste em práticas de mediação, cada vez mais tecnológica e sempre represpetativa; e o comportamento informacional, que consiste nos modos de reagir, de buscar e de usar a informação segundo determinadas necessidades em situações, contextos e meio ambiente determinados.
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Silva, A. M. da. (2016). Arquitetura da Informação e Ciência da Informação. Notas de (re)leitura à luz do paradigma pós-custodial, informacional e científico. Prisma.Com, 32, 62–104. https://doi.org/10.21747/16463153/32a4
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