Este artigo apresenta reflexões acerca da articulação entre arquivo e memória. A partir da problemática em torno do uso dos termos arquivo e memória como sinônimos, busca entendimentos sobre as formas de alocação, fundamentação e acomodação para esta utilização. Resultado de pesquisas teórica e documental aborda, com base na Arquivística e na episteme científica, elementos que validam esta articulação. Nesse sentido, trata-se a questão da exteriorização, materialização e institucionalização de memórias em lugares pré-definidos, os reconhecidos lugares de memória. Em decorrência, direciona a análise da relação entre arquivo e memória a partir de três categorias: o documento de arquivo tradicional, o arquivo eletrônico e o fundo de arquivo. Conclui que as relações possíveis entre memória e arquivo se estabelecem por meio das associações com os saberes e as práticas da Arquivística.
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Aldabalde, T. V., & Grigoleto, M. C. (2016). O traço da distinção: discutindo entendimentos sobre arquivos e memória. Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, 24(2), 7. https://doi.org/10.20396/resgate.v24i2.8647862
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