Diante das mudanças sempre presentes na educação, novas políticas públicas e propostas metodológicas têm apontado para a necessidade de revisão da formação docente e, por conseguinte, das práticas pedagógicas. É nesse sentido que a discussão sobre a neurociência encontra pontos de contato com tal processo, podendo proporcionar ao educador modos de ensino e aprendizagem capazes de oferecer estímulos que favoreçam a reorganização do sistema nervoso em desenvolvimento do aluno, resultando em maiores mudanças comportamentais. Alinhada a este propósito, e de modo a contribuir na formação continuada de professores de ciências, a presente pesquisa buscou verificar como a temática da neurociência aliada à formação de professores de ciências vem sendo estudada no Brasil, por meio de um levantamento na BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações) e análise dos trabalhos produzidos por programas de pós-graduação entre 2012 e 2022. A pesquisa foi de natureza quali-quantitativa, o que implica na discussão analítica de dados quantitativos, sendo caracterizada como “estado da arte” - isto é, voltada ao mapeamento e análise de um conhecimento determinado em dado espaço de tempo. Concluiu-se que há uma escassez de trabalhos que tratem de como a neurociência cognitiva pode contribuir na formação de professores de ciências, revelando a necessidade de mais pesquisas visando a ampliação deste debate e sua aplicação à atuação desses docentes.
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Reis, M. L. T. dos, & Oliveira, A. L. de. (2022). Contribuições da neurociência cognitiva na formação de professores de ciências: um estudo sobre as produções nos programas de pós-graduação no Brasil no período de 2012-2022. Research, Society and Development, 11(13), e26111335056. https://doi.org/10.33448/rsd-v11i13.35056
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