Resumo Objetivo: Comparar modos de enfrentamento mediante diagnóstico pré-natal de anomalia fetal viável e inviável. Métodos: Estudo transversal de análise quantitativa em 120 gestantes realizado em centro de referência de medicina fetal, de janeiro a dezembro de 2014. Os dados foram obtidos por meio de entrevista semiestruturada contendo características sociodemográficas; antecedentes pessoais e obstétricos; e aplicação do inventário de estratégias de enfrentamento de coping. Teste qui quadrado, teste exato de Fisher ou razão de verossimilhança foram utilizados para comparar variáveis categóricas entre malformação viável e inviável. O teste t de Student foi usado para variáveis contínuas e quando necessária, foi aplicada a Análise de Variância. Resultados: Houve diferença significativa da estratégia autocontrole entre as gestantes com diagnóstico de inviabilidade fetal e as com fetos viáveis. Conclusão: As gestantes com diagnóstico de anomalia fetal inviável apresentaram maior tendência à estratégia de autocontrole que as com feto viável.Abstract Objective: To compare coping strategies for congenital abnormalities pre-natal diagnosis of viable and nonviable fetuses. Methods: Quantitative cross-sectional study of 120 pregnant women, conducted in a center of excellence of fetal medicine, from January to December, 2014. Data were obtained through the following: semi-structured interviews which included socio-demographic information, personal and obstetrics history, and use of the coping strategies inventory. The tests used to compare categorical variations between viable and non-viable malformations were the chi-squared test, and Fisher's exact test or likelihood ratios. Student's t-test was used for continuous variables, and when necessary, it the Analysis of Variance was used. Results: There were significant differences in the self-control strategy between pregnant women diagnosed with a non-viable fetus compared to those diagnosed with a viable fetus. Conclusion: Pregnant women diagnosed with a non-viable fetal anomaly presented a greater tendency to use the self-control strategy than those diagnosed with a viable fetus.
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Nunes, T. S., & Abrahão, A. R. (2016). Repercussões maternas do diagnóstico pré-natal de anomalia fetal. Acta Paulista de Enfermagem, 29(5), 565–572. https://doi.org/10.1590/1982-0194201600078
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