O trabalho tem o objetivo de avaliar as centralidades na Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ), tendo como base a perspectiva projetada no estudo de J. Schnoor e os dados de 2003 da matriz de Origem e Destino (OD). A análise teve como base os mapas e dados contidos no Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) da RMRJ disponibilizados pela Secretaria Estadual de Transportes. Este estudo de base documental definiu limites – inferior e superior – das classes, intitulados eixos de centralidade e recorreu à otimização de Jenks, método de classificação de dados de quebras naturais, que utiliza um algoritmo iterativo que reduz a variância dentro dos grupos e maximiza a variância entre os diferentes grupos. O estudo possibilitou verificar que as centralidades da RMRJ não estão concentradas, que são baseadas em deslocamentos que não possuem padrão morfológico uniforme e que, as fragilidades nas conexões entre centro e periferia, constatam o modelo de monopolicentralidade proposto por A. Bertaud.
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Mello, J. A. V. B. (2019). Policentralidade e mobilidade na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Bitácora Urbano Territorial, 29(3), 11–20. https://doi.org/10.15446/bitacora.v29n3.62420
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