Tratando-se de medicamentos para crianças, idosos e pacientes internados em unidades de terapia intensiva existem dificuldades em relação às formas farmacêuticas adequadas, devido a fatores como a instabilidade e facilidade de degradação de certos fármacos na forma líquida. O omeprazol é uma das primeiras escolhas no tratamento de determinados distúrbios estomacais, mas está presente comercialmente apenas na forma de cápsula ou injetável. A produção em larga escala na forma líquida se torna inviável, pois é muito instável. Portanto, a melhor alternativa é a produção da suspensão oral extemporânea. O objetivo desse trabalho foi avaliar a estabilidade físico-química e microbiológica da suspensão de omeprazol 10 mg/mL, manipulada na farmácia escola da UNIOESTE. A partir de fórmulas encontradas na literatura, foi manipulada a suspensão, e em seguida foram avaliadas suas características organolépticas, pH, densidade, viscosidade e estabilidade microbiológica, nas temperaturas de 22,0 (± 3,0) °C e 5,0 (±3,0) °C, por um período de 60 dias, com a finalidade de obter um produto seguro e de qualidade para uso em hospitais. Ao final do estudo, a fórmula se manteve estável quando armazenada em geladeira, até o 30º dia de armazenamento. Quanto às análises microbiológicas, os resultados mantiveram-se dentro dos limites padronizados, com pontuais variações acima do esperado. Algumas mudanças na técnica de manipulação da fórmula e mais análises microbiológicas são sugeridas, para garantir a estabilidade microbiológica.
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Villaca, V. C., Asami, K. D., Bueno, F. G., Mizuta, H. T. T., Barzotto, I. L. M., & De Oliveira, S. M. M. (2023). Estabilidade físico-química e microbiológica de suspensão oral de omeprazol 10 mg/mL manipulada em uma farmácia escola. Brazilian Journal of Health Review, 6(6), 30090–30108. https://doi.org/10.34119/bjhrv6n6-269
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