Objetivo: Investigar o impacto da condição bucal na qualidade de vida de idosos não institucionalizados, assistidos pelo Centro de Capacitação do Idoso – Programa de Saúde da Família do Castelo Branco I, Distrito Sanitário V, João Pessoa- PB. Material e Métodos: Realizou-se exame clínico em 24 idosos, avaliando uso e necessidade de prótese de acordo com o SB Brasil, a autopercepção bucal através do GOHAI, a higiene das próteses e a classificação econômica de acordo com a ABEP. Os dados obtidos foram submetidos ao Teste exato de Fischer e Mann Whitney U com nível de significância de 5% (pdˆ0,05). Resultados: A média de idade foi de 73,4±5,9anos. O uso de prótese foi mais frequente no arco superior. O uso de prótese total foi superior ao uso de PPR em ambos os arcos. Não houve diferença estatisticamente significativa entre o uso e necessidade de prótese e o GOHAI em suas dimensões, exceto para o uso de prótese superior associado à dimensão da dor/desconforto (p=0,015). A maioria dos idosos apresentou moderada a alta autopercepção em saúde bucal medida pelo GOHAI. Cerca de 41,7% dos idosos higienizavam a prótese duas vezes por dia. Conclusão: A maioria apresentou moderada e alta autopercepção em saúde bucal, grande parte dos idosos fazia uso de prótese superior e estava satisfeita nas três dimensões: funcional, psicológica e dor.
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Furtado, D. G. (2011). USO E NECESSIDADE DE PRÓTESES EM IDOSOS: REFLEXOS NA QUALIDADE DE VIDA. Revista Brasileira de Ciências Da Saúde, 15(2), 183–190. https://doi.org/10.4034/rbcs/2011.15.02.08
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