OBJETIVO: Descrever a influência do tratamento gestacional na prevalência da toxoplasmose congênita em uma Policlínica, de um município de médio porte no interior do Brasil. MÉTODOS: Estudo descritivo, com uma série de casos de 30 mulheres com gravidez confirmada clinicamente, que apresentaram infecção por T. Gondii durante a gravidez, que realizaram seguimento pré-natal em uma Policlínica (Centro de Especialidades) no município de Gurupi-TO, durante os anos de 2010 à 2017; as mesmas retornaram para avaliação e acompanhamento de seus filhos nesta mesma unidade. As variáveis analisadas foram: esquema terapêutico empregado para tratar as gestantes e sequelas fetais ao nascimento. As gestantes foram agrupadas em dois grupos, sendo um grupo que foi submetido ao tratamento por espiramicina por 2 meses e outro tratado por espiramicina por toda a gestação. Os dados foram tratados pelo teste de qui-quadrado com p ≤5%. RESULTADOS: Foram identificados 13 (86,7%) recém-nascidos com diagnóstico de toxoplasmose congênita (sorologia positiva) e todos esses eram filhos de mães que haviam usado a espiramicina pelo período de dois meses.. Cerca de 80% dos RNs apresentaram coriorretinite, 53% atraso motor, 47% problemas de audição e 33% problemas na fala. CONCLUSÃO: Foi identificado ausência de padronização de condutas terapêuticas entre as gestantes diagnosticadas com toxoplasmose gestacional o que ocasionou sequelas severas nos neonatos.
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De Sousa, S. F., Pegoraro, F., De França Junior, M. F., D’Alessandro, W. B., Gontijo, E. E. L., & Da Silva, M. G. (2023). Influência do tratamento pré-natal na prevalência de toxoplasmose congênita. Revista de Gestão e Secretariado (Management and Administrative Professional Review), 14(5), 7132–7141. https://doi.org/10.7769/gesec.v14i5.2110
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