Os silêncios de Clio, acerca das homossexualidades no Brasil, não deixa de ser surpreendente se lembrarmos que, desde a segunda metade do século XX, a historiografia brasileira, seja aquela praticada a partir de uma perspectiva marxista, seja aquela afinada com o pensamento da escola dos Annales, introduziu uma série de novos sujeitos, novas abordagens e novas problemáticas. Todavia, tal silêncio, que parece ecoar o “pensamento heterossexual” na produção histórica, está timidamente sendo rompido. Neste artigo, analisamos as condições político-epistemológicas que têm contribuído para despertar Clio de seu longo sono heteronormativo e os desafios propostos à escrita historiográfica a partir da emergência dos estudos queer. Palavras-chave: Historiografia; Homossexualidades; Teoria Queer.
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Pedro, J. M., & Veras, E. F. (2015). Os silêncios de Clio: escrita da história e (in) visibilidade das homossexualidades no Brasil. Revista Tempo e Argumento, 6(13), 90–109. https://doi.org/10.5965/2175180306132014090
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