O presente artigo discute o fenômeno da estagnação da energia nuclear no mundo. As causas são múltiplas e complexas, desde resistências sociais a elevados custos econômicos, passando pelos riscos ambientais ainda não equacionados, como mostrou o recente caso de Fukushima-Daiichi no Japão. As tentativas de promover a energia nuclear minimizando seus impactos se baseiam em argumentos aqui discutidos: baixa probabilidade de ocorrência, poucas mortes sob o aspecto estatístico, possibilidade de melhorias tecnológicas e de gerenciamento de resíduos e aspectos de governança. Em seguida, discute-se o papel da energia nuclear no Brasil à luz dos planos nacionais de energia.
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Goldemberg, J. (2011). O FUTURO DA ENERGIA NUCLEAR. Revista USP, (91), 6–15. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i91p6-15
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