Este trabalho teve como objetivo estudar a decomposição e liberação de nutrientes em dois estercos incorporados a diferentes profundidades ao longo do tempo. Os tratamentos resultantes da combinação dos dois estercos (caprino e bovino), com quatro profundidades (0 – 10; 10 – 20; 20 – 30 e 30 – 40 cm) e com cinco tempos (30, 60, 90, 120 e 210 dias), foram dispostos em blocos casualizados, com três repetições. Verificou-se que a decomposição aumenta com a profundidade e o tempo de incorporação. A liberação de N não variou entre as profundidades de incorporação. A quantidade de N liberada no esterco bovino aumentou ao longo do tempo, já no esterco caprino observou-se uma maior liberação nos trinta dias inicias, seguida de imobilização até os 90 dias. A liberação de P nos dois estercos aumentou com o tempo de incorporação, sendo essa maior no esterco caprino. O P liberado no esterco bovino variou com a profundidade de incorporação. A quantidade de K liberada não variou entre as profundidades, esse nutriente foi o mais rapidamente liberado.
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Araújo, C. A. S., Silva, D. J., & Freitas, M. S. C. de. (2012). Decomposição e liberação de nutrientes de estercos em função da profundidade e do tempo de incorporação. Revista Semiárido De Visu, 2(1), 150–161. https://doi.org/10.31416/rsdv.v2i1.188
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