O presente artigo trata do processo de criação do curta metragem Origami (Brasil/Paraíba, 4’50”, 2019), de Hélder Nóbrega, transcriado a partir da obra literária Afagos de José Rufino. A fim de apresentar um trajeto criador, que consta em soluções práticas e conceituais sobre a transcriação de um texto basilar para o meio fílmico, utilizamos o paradigma construcionista, por meio de um estudo de caso, subsidiado pela crítica genética, de Cecília Almeida Salles (2008); na teoria da transcriação, de Haroldo de Campos (2011); atrelados ao pensamento de Gilles Deleuze acerca da Dobra. Por englobar o conceito de origami, oriundo do design, e sua aplicabilidade à cinematografia, o estudo deste processo criativo é nomeado como um cinema de dobraduras.
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Nóbrega, H. P. C. da. (2021). Origami, um cinema de dobraduras. Palíndromo, 13(31), 268–284. https://doi.org/10.5965/2175234613312021268
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