Cerca de 7/10 das espécies ibéricas vivem tanto na parte atlântica como na mediterrânica dos mares da península. O menor contingente é de espécies exclusivamente Atlanto-Mediterrânicas e, na sua maioria, representado por espécies formadas no Mediterrâneo após a dessecação messiniana, que se expandiram para o Atlântico adjacente, atingindo vários pontos da costa portuguesa ou os arquipélagos da Madeira e das Canárias. A existência no Mediterrâneo, de uma fauna autóctone, para além de uma fauna colonizadora, que naturalmente proveio sobretudo do Atlântico adjacente, mostra que o Mediterrâneo deve considerar-se como uma província independente da Lusitânica.
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Almaça, C. (1985). Considerações zoogeográficas sobre a fauna ibérica de Brachyura (Decapoda, Crustacea). Arquivos Do Museu Bocage, 3, 51–68.
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