O debate e o encaminhamento da reforma universitária propostos pelo governo privilegiam os aspectos operacionais, silenciando a natureza da instituição e outras questões inerentes ao sentido da vida acadêmica. Daí a ausência de parâmetros e critérios para o julgamento das propostas apresentadas e a definição das ações e cuidados exigidos para sua realização. Ao perguntar o que é a universidade e trabalhar para constituir-se como instituição do pensamento e da criação do inexistente, entretanto, ela afirma sua autoridade para pensar e defender novas formas de existência das pessoas, da sociedade, da humanidade e da universidade. O texto discute, ainda, as questões que estão em jogo e os cuidados para não se reduzir a instituição e sua reforma ao plano das decisões legais, formais e administrativas, mas se preservar e se afirmar sua natureza e sentido e a criação de direitos.
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Coelho, I. M. (2011). UNIVERSIDADE E REFORMA UNIVERSITÁRIA. Nuances: Estudos Sobre Educação, 10(11/12). https://doi.org/10.14572/nuances.v10i11/12.388
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