O texto discute as relações entre o ciberativismo e a cultura hacker. Busca mostrar a influência da contracultura norte-americana na construção do "hacktivismo". Indica a conexão existente entre as mobilizações colaborativas para o desenvolvimento de softwares livres e o pensamento hacker, que prega distribuir o poder e emancipar as pessoas pelo acesso às informações. Descreve as abordagens teóricas que esclarecem a crescente relevância dos protocolos, códigos e softwares como principais intermediários da comunicação social. Conclui com a caracterização de um individualismo colaborativo que emergiu da sociabilidade hacker e que se baseia no compartilhamento de ideias e na emancipação individual pelo conhecimento.
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Silveira, S. A. da. (2010). Ciberativismo, cultura hacker e o individualismo colaborativo. Revista USP, (86), 28–39. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9036.v0i86p28-39
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