Fundamentado nos estudos de gênero e na teorização queer, este texto analisa a inserção de Fallon Fox como atleta profissional do Mixed Martial Arts, mais especificamente, a luta contra Allanna Jones nas semifinais do Championship Fighting Alliance. Para tanto, analisa 510 comentários postados em três artefatos culturais específicos de lutas, buscando apreender os discursos que seus usuários produziram sobre a participação de uma atleta transgênero. Da análise dos dados empíricos, foi possível identificar que os argumentos utilizados para justificar o caráter impróprio da disputa estavam assentados em duas perspectivas: a utilização de discursos jurídicos e médicos para atestar a vantagem de Fallon Fox sobre sua oponente e a transfobia, entendida como a aversão ou repulsa a pessoas trans.
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Grespan, C. L., & Goellner, S. V. (2014). FALLON FOX: UM CORPO QUEER NO OCTÓGONO. Movimento (ESEFID/UFRGS), 20(4), 1265. https://doi.org/10.22456/1982-8918.46216
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