a intervenção em questões que envolvem cada vez mais conteúdos técnico-científicos. Trata-se de formar jovens e adultos que reconheçam e discutam criticamente os valores da ciência aberta, capacitem-se a desenvolver práticas e ferramentas que contribuam para dar soluções inovadoras aos problemas da contemporaneidade. Trata-se também de repensar criticamente o papel da escola na sua relação com a multiplicidade de outros tempos e espaços (formais e não formais) de educação, socialização e produção de conhecimento; de pro-mover e difundir culturas e ferramentas de compartilhamento e coprodução entre educadores e estudantes; de reconhecer e dar visibilidade a outros su-jeitos e práticas de conhecimento e educação; de dar lugar a diferentes regimes discursivos, aproveitando o que os novos meios técnicos têm a oferecer. Cabe considerar o variado espectro de linguagens, suas tecnologias e modos específicos de conhecimento, capacitando para a apropriação e potencializa-ção das possibilidades dos vários ecossistemas de informação e comunicação, e seus dispositivos técnicos. Cabe ainda contribuir para o desenvolvimento de competências críticas para apropriação e uso da informação e tecnologias associadas em relação aos novos regimes de vigilância, controle, rastreabili-dade, exposição e usos comerciais e políticos que também aí se constituem. É, portanto, uma ampla agenda que requer aprofundamento das diversas dimensões e questões envolvidas, onde as próximas ConfOA têm certamente um papel a desempenhar.
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Albagli, S. (2017). Ciência aberta como instrumento de democratização do saber. Trabalho, Educação e Saúde, 15(3), 659–660. https://doi.org/10.1590/1981-7746-sol00093
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