Sun, Sand, Sea & Bikini. Arquitectura e turismo: Portugal anos 60

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"Anos de Ruptura", a década de 1960 marca, em Portugal, um importante ponto de viragem na transição para a democracia. A ?derrota? de Humberto Delgado nas eleições presidenciais de 1958, o deflagrar da Guerra Colonial, o crescente êxodo rural e a emigração económica e política, as lutas estudantis, o Marcelismo e a abertura ao investimento exterior, assim como a generalização de importantes benefícios sociais, como o direito a férias pagas, testemunham profundas transformações na sociedade portuguesa, com inevitáveis repercussões na organização do território. A par da suburbanização dos principais centros populacionais do país, o advento de um turismo de massas será o principal motor dessa nova ordem espacial, assistindo?se ao ensaio de novos modelos urbanísticos e arquitectónicos que iriam revolucionar o panorama disciplinar nacional. É sobre o impacto do fenómeno turístico na actividade dos arquitectos portugueses e, consequentemente, na sua relação com a sociedade e os mecanismos de produção capitalista dos anos sessenta que o presente artigo se propõe reflectir, na perspectiva de relançar o debate, então adiado, acerca das implicações físicas e culturais do lazer na colonização da paisagem.

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Lobo, S. (2010). Sun, Sand, Sea & Bikini. Arquitectura e turismo: Portugal anos 60. Revista Crítica de Ciências Sociais, (91), 91–106. https://doi.org/10.4000/rccs.4170

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