O palhaço se faz presente na maior parte das culturas da humanidade exercendo os mais diversos papéis; desde participantes de rituais sagrados à conselheiros reais. Atualmente, o palhaço é visto como um ser transgressor de normas e capaz de satirizar as fragilidades hu- manas deixando-as mais leves. Foi exatamente essa ressignificação que garantiu o sucesso do palhaço dentro do ambiente hospitalar. Em 1986, pela primeira vez o palhaço usou seu dom dentro de um hospital satirizando as rotinas típicas desse ambiente. As consequências da atuação puderam ser observadas ainda durante o espetáculo quando crianças previamente deprimidas participavam ativamente das atividades propostas. Desde então, houve uma rápi- da progressão na quantidade de grupos – constituídos por voluntários ou artistas – que levam esse tipo de linguagem para dentro do hospital como forma de apoio às crianças internadas, familiares e profissionais de saúde. Apesar da resistência por parte de alguns profissionais de saúde, estudos recentes demonstram a eficácia desse tipo de ação dentro do hospital.
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Furtado de Ayalla Rodrigues, A., & Jorge Nunes Filho, W. (2013). A utilização do palhaço no ambiente hospitalar. OUVIROUVER, 72–81. https://doi.org/10.14393/ouv11-v9n1a2013-6
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