As relações entre saúde e espaço são indissociáveis, pelo que se torna importante discutir o potencial da ciência geográfica na abordagem da saúde e avaliando-a como mais uma área de estudo na qual o Geógrafo pode intervir. Por seu turno, o espaço geográfico tem-se revelado como um importante atractivo para ciências que não o consideravam antes como crucial para a sua análise. Quando pensamos em planeamento em saúde, a escala local surge, cada vez mais, como um determinante quando se avalia uma qualquer doença e os Sistemas de Informação Geográfica (S.I.G.) permitem-nos uma avaliação mais sustentada da realidade. Neste domínio o Geógrafo encontra-se capacitado, para em equipas multidisciplinares (sobretudo com Médicos, Economistas, Sociólogos), revelar o poder que tem a sua formação, resultante da capacidade para representar espacialmente e para usar os S.I.G. e, por outro lado, devido à sua habilidade para analisar simultaneamente a dimensão dinâmica e espacial de fenómenos como as doenças. O presente artigo pretende analisar aspectos teóricos e metodológicos deste fecundo campo de estudos e circunscreve-se à Geografia brasileira e portuguesa. Palavras-Chaves: Espaço, Saúde, Geografia da Saúde, Aspectos Conceptuais, Brasil, Portugal.
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Vaz, D. dos S., & Remoaldo, P. C. A. (2011). A GEOGRAFIA DA SAÚDE BRASILEIRA E PORTUGUESA: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES CONCEPTUAIS. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e Da Saúde, 7(13), 132–149. https://doi.org/10.14393/hygeia717061
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