A importância da atividade física e alimentação na hipertensão arterial

  • Inácio G
  • Fontana A
  • Peixoto D
  • et al.
N/ACitations
Citations of this article
5Readers
Mendeley users who have this article in their library.

Abstract

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é o maior fator de risco para mortalidade no mundo e transformou-se progressivamente em dos mais graves problemas de saúde pública. Em 2018, estimava-se que 12,8% das mortes foram decorrentes da HAS. Associada às várias diversidades sua prevalência sofre influência de múltiplos fatores, com destaque para os demográficos, hereditários, socioeconômicos, comportamentais e antropométricos. A maioria desses fatores podem ser controlado ou modificado, sendo então possível reduzir a incidência da hipertensão e de suas complicações. Além do que contribuiu nas últimas décadas para o aumento das cardiopatias, dos acidentes cerebrovasculares, a insuficiência renal e para as incapacidades prematuras (WHO, 2008; OLIVEIRA et al 2012; OMS 2013; MARQUES et al 2020; BARROSO et al 2021; OLIVEIRA et al 2021). As evidências científicas apontaram que nos últimos anos as condutas não medicamentosas, como adesão aos programas de atividades físicas e alimentação adequada, constituem-se em estratégias iniciais na hipertensão leve a moderada. São ações de baixo custo e risco mínimo, capazes de contribuir para a regulação da pressão arterial, tratamento de dislipidemias e da obesidade. Na revisão sistemática, Marques et al (2020) referem que dentre os fatores de risco, a baixa atividade física representou maior chance de um indivíduo apresentar HAS (TAYLOR, 2014; CASSIANO et al 2020). As Diretrizes Brasileiras para Hipertensão Arterial 2020 citam que há uma associação direta do sedentarismo com a elevação da PA e da HA. A falta de atividade física a maior prevalência estava entre as mulheres (31,7%) do que nos homens (23,4%). O que foi identificado em 2019 pelo inquérito telefônico Vigitel, onde 44,8% dos adultos não alcançaram um nível suficiente de prática de atividade física, sendo esse percentual maior entre mulheres (52,2%) em relação aos homens (36,1%) (PICCINI et al 2012). Existem muitas possibilidades de associar as atividades físicas a uma dieta equilibrada para prevenir e controlar a HA, sejam elas de baixa quantidade de gordura, mediterrânea, vegetariana, baixo teor de carboidratos e outras, além de incluir a baixa ingestão de sódio. No entanto, o maior desafio seja considerar e ser levados em conta os aspectos e as dificuldades socioeconômicos e culturais de cada população. Cassiano et al (2020) concluíram e recomendaram no seu estudo que um programa prolongado de exercícios físicos, associado ao acompanhamento nutricional possibilitará a redução do risco para o desenvolvimento de eventos cardiovasculares nos próximos dez anos, além de favorecer uma melhor qualidade de vida (OLIVEIRA et al 2012; ZAAR et al 2014; BRICARELLO et al 2020).

Cite

CITATION STYLE

APA

Inácio, G. P., Fontana, A. P., Peixoto, D. B., Machado, A. V., Xavier, F. D. S., Menezes, M. S., … Inácio, J. P. (2021). A importância da atividade física e alimentação na hipertensão arterial. Archives of Health, 2(2), 166–170. https://doi.org/10.46919/archv2n2-003

Register to see more suggestions

Mendeley helps you to discover research relevant for your work.

Already have an account?

Save time finding and organizing research with Mendeley

Sign up for free